quarta-feira, 23 de março de 2011

Prender ou educar?


Ontem (22/03/2011) três pessoas fizeram outras seis de refém em uma loja no centro de Macapá (Prodam Informática) uma das três já é detento do IAPEN e estava pagando sua pena em prisão domiciliar, aí vem o questionamento: - O complexo de Reabilitação denominado de prisão, reabilita seus internos?
Vários argumentos norteiam essa discussão, desde o mais simples como: "Pau que nasce torto nunca se endireita" ao mais complexo: O sistema penitenciário brasileiro é bastante débil no que tange a reabilitação de seus internos.
Pesquisas mostram que Para cada detento é gasto R$ 1050,00 por mês, enquanto que para um estudante da rede pública e gasto R$ 1,50 ao mês, ou seja mil vezes mais!
No Brasil muitas coisas são feitas como medidas paleativas, sem "matar o mau pela raiz". Falar em reabilitação sem mesmo antes discutir a própria Habilitação, que nesse caso abrange o sistema educacional, mostra-se como um descaso a Educação e como forma de priorizar o sistema carcerário em detrimento de outros órgãos do estado, sendo assim o próprio governo assume a sua incompetência no que diz respeito a educação, se não tem Habilitação fica difícil de falar em Reabilitação!

Pensemos: se ao menos os investimentos em educação fossem iguais ao do sistema carcerário, o número de detentos seria muito menor do que é hoje, logo os investimentos no sistema prisional seria menor, é uma simples conta de matemática.
O problema é que nossos governantes esqueceram a matemática do povão, aquela em que 1 + 1 é igual a 2, e deixaram a matemática dos seus bolsos falar mais alto!

Um comentário:

  1. É por isso que o nosso governo utiliza de soluções imediativas, ao invés, de aplicar soluções eficazes como a valorização da educação. Mais uma vez, a ganância fala mais alto e a violência também. Tudo reflexo do nosso triste sistema político de planejamento.

    *Boa salientada, Max! xD

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