Isso sempre acontece comigo, estive falando de algo em uma postagem anterior, mas detalhadamente sobre o Ser ou não ser, e lendo a um livro hoje de manhã, vi que já haviam pessoas que tocavam na mesma linha de raciocínio que eu, e existe um ramo na sociológia que estuda sobre isso que abordei e é denominada "consciência coletiva" na qual diz que todos os nosso hábitos estão intercalados aos pensamentos de outras pessoas, por exemplo, usarei o mesmo que o autor : se estás em um grupo onde as pessoas se cuidam, ou leem livros sobre determinados assuntos, você estará predisposto a fazer as mesmas coisas desse grupo, e se tentarmos modificar isso estaremos entrando na "sombra" o chamado "Nós versus eles", Carl Gustav Jung, fundador da psicologo analitica, caracteriza isso de "inconsciente coletivo" - particularmente prefiro acreditar no "incosciente coletivo" de Jung.
Uma outra coisa que é interessante, e que é obvio, é claro se pararmos para pensar profundamente, estamos ligados aos outros por uma linha invisível que nos amarra de uma certa forma ao pensamento do outrem, porém isso tudo só é possivel justamente por uma molécula chamada DNA, e que faz com que esse processo seja mais notadamente entre pessoas de laços mais próximos, não eximindo uma outra pessoa distante de que isso possa acontecer, até mesmo porque somos seres de mesmas origens: Homo Sapienses.
Relacionado a espécie, tem uma outra coisa interessante que ao ler consegui compreender - mas infelizmente o autor levou para uma outra leitura - existe no cerébro humano, uma grande parte chamada córtex, que nos permite discernir; o amor e à compaixão e a religião nasceu no córtex, junto com o conceito de céu e inferno, fazendo uma comparação com o Neandertal essa parte do cérebro é bem maior do que o do Sapienses, no entanto o Neandertal não conseguiu nem se quer diminuir o tamanho de sua lança em contrapartida o Sapienses conseguiu aprimorar a escrita e a matemática, ai fica a questão, quanto mais os homens se prendem a essas faculdades:compaixão, religião, Deus... o quão será que eles conseguirão evoluir?
É claro que o autor não levou para esse viés, infelizmente, mas na minha humilde concepção o ser humano que se prende a esses preceitos estarão fadados a viver sem que possam evoluir psicologicamente, existe uma coisa que é muito fácil de compreender, porém poucos abrem os olhos, que é o contrário, e o contrário não necessáriamente tem que ser ruim, e sim temos que analisar de forma suscinta, que inclusive Aristotéles diz que o ser ético por natureza é aquele que consegue conviver paulatinamente com os contrários, não sendo nem muito bom nem muito mal.
E por fim, cheguei a uma conclusão, que na verdade já havia identificado-a, que não é ruim ser influenciado por diversas formas de pensar, e que seremos o ser nos outros, isso é uma coisa que nasceu a bilhões de anos atrás, quando o ser humano começou a evoluir, como diz Richard Dawkins - é o gene egoista que nos proporciona esse pensamento, e sempre irá nos fazer ser ( é claro que isso é uma interpretação pessoal de o "Gene Egoísta").
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